NOITE POÉTICA
Lentamente anoitece,.
a cortina da noite desce,
as nuvens apagam as estrelas
silente a lua entristece,
os transeuntes da rua
às escuras vão ficar.
Atrás de uma porta fechada
encontra-se a solidão
devidamente armada
com uma caneta na mão.
O poeta, bem acordado,
tem os olhos marejados,
não deixa a solidão falar
toma-lhe o instrumento
e com uma alegria imensa,
sozinho em seus pensamentos
deixa lindos versos escapar,
frutos da liberdade
orvalhados com flores
dedica a seus amores
enriquecidos de amor e carinho
encontrados em seu caminho.
Maria Loussa
Enviado por Maria Loussa em 20/09/2009
Alterado em 20/09/2009